Derrotas densas
por Paulo Vinhal, em 24.11.16
Sonha bicho carcomido, reage à lança. Cá dentro, neste sonho de mundos entregas pó e sombras. Comes as palavras frias nos cunhos da pedra. Raias suplente as orlas das muralhas. Estacas as bandeiras das derrotas densas. E cravo a cravo, alambique e trono, leve distraído linhas e diapasão, estão os teus resgates, os teus ossos frios, a aurora da noite e as horas marcadas.