Evasão
por Paulo Vinhal, em 22.11.16
Evasão serena este despertar de marujo e esta sabedoria endócrina. Um apontamento, um interior em branco, uma amizade pura. Agrilhoados ao éter levantais ferros, vejo-vos partir destas cadeiras de pedra, deste mundo a dois. Voa sustento nas ondas e trabalho nos braços. Vogam névoas brancas e vagas a metros e metros e metros. Soa a voz invisível no fundo da terra.